quarta-feira, 9 de junho de 2010

"Contra o aquecimento global, planejamento familiar" - parte 2

Complementando postagem anterior, estimei a correlação entre posição no rank mundial de emissão de gás carbônico com posição no rank de produto interno bruto[1], dos países que incluí na análise passada.

Como pode ser visto no gráfico abaixo, e confirmado pelo teste de Spearman [2] , existe altíssima correlação entre PIB e emissão de CO2 de um país.


Claramente não podemos extrapolar de correlação para causa/efeito, já que a riqueza de um país não pode ser a causa de suas emissões. Entretanto, as causas de suas riquezas podem ser as mesmas de suas emissões. Essas, provavelmente, são estilo de vida e nível de industrialização, como tem sido largamente proposto.

Entretanto a intenção era lembrar (o que parecia estar claro) e tentar argumentar contra o movimento de "Planejamento Familiar/Controle de natalidade como forma de combate ao efeito estufa", foco da postagem anterior.

Fica claro que o foco das atenções para o combate do efeito estufa deve se voltar aos países ricos, que em geral tem taxa de natalidade sob controle, e não para as populações em crescimento desordenado, que geralmente estão associadas a probreza.

Abs,
Fred

[1] http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_%28nominal%29

[2]
Spearman's rank correlation rho

data: data$pibIMF and data$co2
S = 492.1893, p-value = 8.941e-07
alternative hypothesis: true rho is not equal to 0
sample estimates:
rho
0.8106964

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